terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sinal quebrado.


Na correria de um dia atípico da minha vida na greve, indo pra uma reunião, me encontrei com uma grande amiga dos tempos do colégio. Grande amiga tipo dessas que são inseparáveis, que dormem na sua casa toda semana.
Não sei se pela correria do dia ou se pela erosão que o tempo provoca nas relações, mas pareceu tudo tão frio e desconexo. A simples saudação "Oi, tudo bem?" pareceu não condizer com o que aquela pessoa representa(va) na minha vida. Porém, contraditoriamente, a frieza fez todo sentido.
Não teve como não ficar com um certo saudosismo da época onde meus problemas não passavam de dramas adolescentes. E com a estranha sensação de que as mãos que um dia te seguraram para não te deixar cair se afastam sem que você perceba e muitas vezes não voltam mais.

Não consegui não lembrar de uma música do Paulinho da Viola que fala sobre o encontro de duas pessoas num sinal fechado.



http://www.youtube.com/watch?v=IEUPH1A7YkM